Por CREA-RN em 23/05/2017 às 05:43
O Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões, em Manaus, servirá de inspiração para o Preparatório da Engenharia e da Agronomia para o 8º Fórum Mundial da Água, que será realizado em 2018, em Brasília (DF). De 10 a 12 de maio, no Tropical Manaus Ecoresort, profissionais e especialistas de todo o País se reúnem na cidade para buscar formas de manipular esse recurso com sustentabilidade.
Os Preparatórios promovidos pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e pelos Regionais começaram em Campinas (SP), no mês de março, e se estendem por todas as regiões do país até dezembro.
Na capital amazonense, mundialmente conhecida por seu patrimônio hídrico, o Evento Preparatório promoverá um mosaico da contribuição da área tecnológica brasileira para enfrentar desafios universais.
Abordagens em torno da prevenção, controle e mitigação dos efeitos de adversidades ligadas ao acesso, regulamentação e uso de recursos hídricos integram uma pauta de interesse nacional e global.
Em pauta, temas como as hidrelétricas da Amazônia, contaminação de águas subterrâneas e “os impactos das mudanças climáticas nos recursos hídricos das Amazônias brasileira e internacional”, tema da palestra de abertura, a cargo de Virgílio Viana, da Fundação Amazônia Sustentável (FAS).
Correalizador do evento, o Crea-AM considera, por meio do seu presidente engenheiro civil Cláudio Guenka, que a programação valorizará temas “intrinsecamente ligados à realidade local e que tenham impacto no cotidiano da população”. Já o presidente do Confea, engenheiro civil José Tadeu da Silva, afirma que “a discussão acerca da problemática e das estratégias relativas aos recursos hídricos e energéticos não deve ser levada a efeito sem a participação efetiva dos profissionais do Sistema Confea/Crea”.
Realizador, em 2016, da Conferência Internacional Água e Energia, o Confea integra a Seção Brasil do Conselho Mundial da Água. Em Manaus, estarão reunidos especialistas ligados a entidades como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Universidade de Campinas (Unicamp), Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Texto: Equipe de Comunicação do Confea