Presidente participa de evento sobre Perspectivas das Mulheres na Engenharia Nacional

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Presidente participa de evento sobre Perspectivas das Mulheres na Engenharia Nacional

Por CREA-RN em 17/03/2021 às 03:12 | Atualizado em 31/03/2021 às 08:07

A iniciativa foi mediada pela presidente eng. civ. Rosa Tenório (Crea-AL) e reuniu, além da presidente do Crea-RN, a engenheira civil Ana Adalgisa Dias Paulino, as presidentes dos Creas Acre, eng. civ. Carmem Nardino; Distrito Federal, eng. civ. Fátima Có; Rio Grande do Sul, eng. amb. Nanci Walter, e Mato Grosso do Sul, eng. agrim. Vânia Melo.

“É a primeira vez que tem esse encontro, também, a primeira vez em que cada região do país tem uma presidente. É um prazer muito grande”.  O trecho do depoimento da Presidente do Crea-RN, eng. civ. Ana Adalgisa, simboliza a importância do bate-papo virtual, que reuniu as demais cinco engenheiras presidentes de Creas, além do presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, nessa terça (16). Com o tema “Perspectivas das Mulheres na Engenharia Nacional”, a iniciativa mediada pela presidente eng. civ. Rosa Tenório (Crea-AL) reuniu ainda as presidentes dos Creas Acre, eng. civ. Carmem Nardino; Distrito Federal, eng. civ. Fátima Có; Rio Grande do Sul, eng. amb. Nanci Walter, e Mato Grosso do Sul, eng. agrim. Vânia Melo.

“Vai ser um grande bate-papo sobre o espaço da mulher nesse mundo tão masculino. Que a gente possa falar um pouco sobre as experiências dos nossos estados e o Programa Mulher. Em Alagoas, lançamos na nossa plenária no dia 8 de março”, comentou a presidente alagoana, que descreveria depois sua trajetória, a exemplo das colegas. “Sou a primeira candidata e, assim, a primeira eleita do Crea-AL desde 1968”, comentou.

Presidente Joel Krger destacou a valorizao da participao feminina no Sistema

Presidente Joel Krüger destacou a valorização da participação feminina no Sistema


A valorização da participação feminina no Sistema foi destacada pelo presidente Joel. “Dialogamos bastante nesse mês de março, mesmo com todas as dificuldades da pandemia. Estamos dialogando com o Congresso Nacional, ministérios e também queremos fazer essa discussão em nível internacional, na Federação Mundial de Engenheiros (FMOI) até para nos alinharmos com a ONU, principalmente com o ODS 5, relacionado à equidade de gênero”, disse, parabenizando todas as profissionais pela passagem do mês dedicado às mulheres, por meio das presidentes, e enaltecendo a atuação do Crea-AL e dos demais presidentes de Crea, além dos conselheiros federais que têm dado pleno apoio ao Programa Mulher, criado em 2019.

Objetivos
“Em 2020, apesar da pandemia, fizemos muitas ações. Praticamente todos os Creas hoje estão implementando o Programa   Mulher. Hoje mesmo participei da instalação no Crea-CE. Para dar o máximo de permeabilidade, criamos o Comitê Gestor, em que a presidente Nanci representa os presidentes de Creas. Temos também a engenheira Gisele Gadotti, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Agrícolas, pelo Cden. Estamos aguardando a representante da coordenadoria de câmaras e temos ainda a representante do plenário, conselheira Michele Ramos; a diretora licenciada da Mútua, Giucélia Figueiredo, e duas funcionárias, que são a assessora da presidência engenheira Simone Baía, e a gerente de Relacionamento Institucional, engenheira Fabyola Resende, que é a secretária executiva do comitê. Eu fiz questão de estar à frente porque os homens também precisam estar no comitê, até porque muitos dos problemas que as mulheres enfrentam, passam pela participação dos homens. E, também, dando a dimensão política que desejamos”.

Joel lembrou ainda que, quando assumiu, em 2018, observou que o tema havia sido tratado pelo Confea, mas ficava restrito ao público interno, sem dialogar com a sociedade. Em seguida, descreveu três macro-objetivos do Comitê Gestor do Programa Mulher: aumentar a participação das mulheres em termos quantitativos no Sistema. “Hoje, temos duas conselheiras titulares e três suplentes. Isso também ocorreu nos regionais, nas diretorias, nas inspetorias, na Mútua. É muito bacana participar desse momento”. O segundo objetivo é a discussão da participação sobre a inserção no mercado de trabalho e o terceiro, discutir a participação da mulher na sociedade, “em temas que são transversais às mulheres da Engenharia, da Agronomia e das Geociências, como a questão do assédio”, disse, recebendo o agradecimento da mediadora do evento.

Rainha da Inglaterra?
Ana Adalgisa contou que atuou no Sinduscon, onde há poucas mulheres ocupando esse espaço. “Quando entrei, havia duas empresárias da construção civil. O número não cresceu tanto. É um espaço que a gente precisa ocupar, assim como as entidades de classe do Crea e o Sindicato de Engenheiros. Os espaços estão disponíveis, temos que galgar. O esforço vai ser maior, mas precisamos acreditar que podemos chegar”.
 
Ela apontou em seguida que era a única mulher concorrendo, ao disputar a sua primeira campanha eleitoral. “Eu apanhava tanto em rede social, que eu dizia que ia chamar a Lei Maria da Penha eleitoral. Diziam que eu não tinha personalidade. Usavam fotos minhas como a Rainha da Inglaterra. Mas a gente vai mostrando que vai exercer a função para a qual fomos eleitas. Podemos ocupar qualquer espaço possível”, comentou.

Engenheira civil Ana Adalgisa enfrentou muitos desafios para se tornar presidente do Crea-RN

Com a carteira profissional entregue pela pioneira Zélia Santos, a engenheira civil Ana Adalgisa repetiu os mesmos passos e enfrentou muitos desafios para se tornar presidente do Crea-RN

A presidente do Crea-RN informou que foi a terceira mulher presidente do Crea-RN, depois das engenheiras Zélia Santos e Alexina Santos. “Zélia assinou a minha carteira profissional. Eu me surpreendi em ser uma mulher presidente, só soube depois que peguei a carteirinha. Nunca pensei na faculdade em ser presidente do Crea, mas fica um exemplo a ser seguido. No Crea-JR, por exemplo, as grandes lideranças são as mulheres. Enquanto o Confea nunca teve uma presidente mulher, a coordenação nacional do Crea-JR é ocupada por duas mulheres, uma do Rio Grande do Norte e outra de Pernambuco. Temos que aprender muito com os jovens nesse sentido. Desde que assumi, a nossa diretoria tem mulheres presentes. E a gente incentiva que as mulheres ocupem as coordenadorias, hoje até mesmo na Civil e na Agronomia”, disse, informando que instalará o Fórum Mulher até o mês de abril.

Experiência
Eleita em 1997 e agora em seu segundo mandato consecutivo, a engenheira Fátima Có saudou a oportunidade de discutir a participação feminina no Sistema. “A gente ouve que Dia da Mulher são todos os dias, mas eu valorizo porque é importante estar discutindo. Realmente, é uma oportunidade. Temos muitas dificuldades dos engenheiros, mas também muitas dificuldades específicas. Agradeço por a gente estar trazendo alguns desses fatores da nossa realidade”, afirmou, enfatizando que não gosta de se intitular engenheira civil. “Prefiro falar que sou engenheira”, diz, lembrando que se tornou a primeira presidente do Crea-DF, em 1997, durante o segundo mandato de Zélia no Crea-RN, sendo a segunda engenheira presidente de Crea do país.

Com atuação no Sistema desde 1981, como conselheira, Fátima fez questão de citar que as mulheres hoje são 14% dos profissionais do Sistema. “No meu primeiro mandato, éramos 12%, mas ainda havia a Arquitetura. Hoje, inclusive, as mulheres na Arquitetura são mais de 50%, mas no Sistema houve um crescimento da participação das mulheres nas nossas profissões”.

Condicionamento
Fátima define que uma barreira das mulheres é enfrentar o que ela chama de “subcondicionamento”, considerando que a figura feminina da engenheira não seja tão valorizada como em outras áreas. “Quando se fala de médica, de professora, sempre vem uma gravura de mulher. E quando se fala de engenheiro, a maioria das vezes são homens. Então, vai ficando condicionado”, descreve.

Inspiração para a presidente do Crea-RS, a engenheira civil Fátima Có descreveu sua trajetória profissional no Crea-DF e os planos para incentivar a participação feminina

Para a presidente, a profissional não precisa de qualquer diferencial para exercer a profissão. “A força física não é demandada na nossa profissão. Colocam também o bicho-papão da Matemática. Outro ponto é que, por falta de informação, as mulheres acham que a engenharia se resume ao canteiro de obras. Não há informação da amplitude da engenharia e elas vão se afastando. E há o próprio preconceito familiar. Nós, como mulheres, educadoras, vamos nos condicionando de maneira errada. Eu digo que já nasci engenheira. Nunca pensei em outra profissão. Minha mãe queria ser engenheira. Então, para mim, foi fácil. Nunca passei por esse preconceito de encaminhamento”.

Posicionamento
A presidente do Crea-DF informou que se propõe a fazer um trabalho nas escolas de ensino médio e fundamental, com o ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, para levar à sociedade o que é uma engenheira. “Somos competentes, tal e qual os homens”, apontou.

Esse posicionamento pretende ser demonstrado com outras iniciativas. “Este ano, quero afirmar que a escolha é nossa. Fui eleita contra cinco candidatos no primeiro mandato e tive mais de 60% dos votos. Então, quando a gente assume, não tem um preconceito tão grande. Mas tem o prejulgamento sobre os cargos. Acho importante dizer que a mulher tem o direito de dizer onde ela quer estar. Há um preconceito velado para indicar os locais onde a mulher ‘deve’ atuar. Vamos fazer um trabalho nesse sentido”.

A presidente Rosa ressaltou a importância de discutir como seria possível fazer esse trabalho de base. “Igualmente, concordo quanto ao preconceito. Nunca na minha vida profissional, eu senti essa distinção. Em eventos públicos mesmo, eu fazia sempre questão de destacar a questão de gênero, mas considerando que a gente precisa ocupar esses espaços”, afirmou a engenheira de Alagoas.

Minoria e apoio
Na sequência, a engenheira civil Carmem Nardino fez considerações sobre a equidade de gênero. “Trabalhar esse tema é um desafio e tanto. Na engenharia, infelizmente, as mulheres são minoria. O que exige coragem e vontade de enfrentar essa luta. Temos que valorizar a nossa atuação, tanto na profissão, quanto no Sistema enquanto mulheres. Como a Fátima falou, é importante mostrar a importância da participação feminina no mercado de trabalho”, disse.

A engenheira acreana, formada no Rio de Janeiro e que logo voltaria para seu estado, ponderou que sempre contou com o apoio da família e dos colegas de trabalho. “Isso facilita muito, tenho dois filhos engenheiros civis, o que me dá muito orgulho em saber que minha profissão serviu de inspiração. E sempre tive apoio do meu esposo, ao longo desses 36 anos de envolvimento com a minha profissão, sem medo de pensar se a família ficaria desassistida. Pelo contrário, eles sempre me incentivaram e me deram tranquilidade para chegar aonde cheguei”.

A exemplo das colegas, a presidente do Crea-AC, eng. civ. Carmem Nardino, descreveu os passos para chegar à presidência e afirmou não ter sofrido preconceito

Carmem comenta ainda que não sofreu qualquer preconceito nos ambientes de trabalho e no Crea. “Isso dá para gente segurança e vontade de crescer ainda mais. Considero, como a Ana e a Fátima, que a atuação das entidades de classe é muito importante para trabalhar a equidade de gênero. Aproximar-se do conselho, das entidades de classe, das instituições de ensino, do sistema profissional também motiva o interesse da futura profissional. Esta é uma luta que cabe a todas nós, que representamos as mulheres, demonstrar que temos coragem para valorizar a nossa profissão”.

Trajetória
Ao retornar ao Acre, Carmem Nardino atuou na prefeitura de Rio Branco. Tendo destaque na área de saneamento, reconhece que contribuiu efetivamente para o sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário da cidade. “Já venho exercendo funções no Sistema desde 2013. Fui conselheira, diretora-geral da Mútua por dois mandatos e agora presidente para dar continuidade ao trabalho da ex-presidente Carminda, que foi uma parceira e tanto nesses seis anos de Mútua. Em um Sistema onde muitos cargos de presidente são ocupados por homens, foi difícil fazer a sucessão de outra presidente mulher. Mas nós conseguimos porque mostramos os resultados da nossa atuação e as propostas para dar sequência aos avanços, para melhorar um trabalho que foi desenvolvido”.

Decisão pessoal
Em 41 anos de Crea-MS, a engenheira agrimensora Vânia Melo foi a primeira mulher candidata e a primeira engenheira presidente do Regional. “O que a gente pode contribuir passa pela noção de que a participação das mulheres no Sistema é uma decisão pessoal. Então, agora, a gente incentiva para que elas possam participar e vivenciar essa nossa experiência de que esse ‘mundo masculino’ não é tão masculino assim. Que eles nos recebem muito bem. Então, esses espaços estão abertos e é uma decisão pessoal de cada uma de nós contribuir”.

Formada há 29 anos, Vânia considera sua profissão “bem mais masculina que qualquer uma das outras”. Desde a faculdade, conta, ela participa das entidades de classe e do conselho, tendo atuado como coordenadora do Crea-JR, diretora da Mútua, representante da coordenação nacional da modalidade, conselheira e diretora do Crea.

“Em momento algum me senti tolhida de participar. Sempre fui bem recebida nesse mundo do sistema profissional. Então, sempre falo que é uma oportunidade para todas que têm vontade, que possam refletir porque a participação das mulheres no Sistema é importante para a gente dar um novo olhar. As mulheres diferem na forma de olhar, de agir. Quando as mulheres têm uma igualdade, elas têm uma uniformidade no olhar, as atitudes começam a ser mais igualitárias”, sugeriu.

A contribuição para o exercício das profissionais sul-mato-grossenses é uma das principais preocupações da primeira engenheira na presidência do regional, eng. agrim. Vânia Melo

Retorno e conquistas
Funcionária pública há quase 30 anos, professora universitária em vários cursos, Vânia se diz “sempre muito apaixonada pela minha escolha da profissão”. Para ela, isso permite buscar algo a mais e oferecer um retorno aos demais profissionais sul-mato-grossenses. “Nessa função, a gente devolve um pouco de tudo o que tem de bom que essa profissão nos traz. O que a gente ganha enquanto profissional. Acho que estou contribuindo de alguma forma para isso”.

Ao final de sua fala, descreveu que o Crea-MS tem hoje 43 conselheiros, contando com cinco conselheiras efetivas e sete suplentes. “Nosso trabalho é para aumentar esse número de conselheiras para termos essa uniformidade do olhar nas decisões. Recebemos esta semana o selo de igualdade de gênero da prefeitura porque o número de funcionárias é de mais de 50%. Dos 14 cargos de assessoria, oito são mulheres. A gente está buscando essa maior participação, enquanto conselheiras e lideranças”, concluiu, informando ainda que o Programa Mulher será lançado no próximo dia 26, homenageando oito profissionais mulheres indicadas pelas câmaras especializadas. “O espaço é nosso, só falta tomar a decisão de ocupar esse espaço para contribuir”.

Família, inspiração e campanha
Primeira mulher presidente do Crea-RS, a engenheira ambiental Nanci Walter se formou na primeira turma do curso há 20 anos, trabalhando hoje numa empresa familiar de construção civil. Reside em Esteio, a 22 quilômetros de Porto Alegre, tem dois filhos, Pedro e Vitória, que está fazendo engenharia civil, como o pai. “O caçula Pedro, que nasceu no dia 30 de maio, aniversário do Crea, não vai seguir a engenharia”, comentou.

Em seguida, Nanci contou uma “curiosidade”: como conheceu a presidente Fátima Có, em 2018, quando estava na coordenadoria das inspetorias. “Ela era presidente, isso me chamou muito atenção”, disse, narrando em seguida que começou como inspetora em Esteio.  “Conheci a inspetoria em uma audiência pública. Depois, fiquei como representante da minha regional, com várias inspetorias. Pensei em tirar férias no conselho, mas voltei sendo coordenadora das inspetorias, que é uma função estadual. Tive a sorte de ser aclamada nas duas eleições, foi bem bacana o reconhecimento dos colegas. E um cavalo passou encilhado, como diz aqui, e era oportunidade de me lançar à presidência do Crea”.

Engenheira ambiental Nanci Walter

Engenheira ambiental Nanci Walter comentou sua eleição pioneira em 86 anos de Crea-RS e sua responsabilidade como representante do Colégio de Presidentes no Comitê Gestor do Programa Mulher


A engenheira ambiental descreveu que sua campanha foi totalmente feita pela base. “Não pedi voto nem para o marido. Em 86 anos de Crea, foram os colegas que pediram votos. Fico muito orgulhosa dessa credibilidade que nunca pensei que eu poderia ter. O reconhecimento por tudo o que a gente fez para mim chegou e, aqui, a gente tem essa tradição, talvez porque essa maioria masculina ser pouco mais exacerbada”, disse, apontando a discrepância da participação por gênero em todas as modalidades no Estado. “É de relho, como a gente fala aqui no Rio Grande do Sul”.

Acolhimento
No plenário do Crea-RS, são 117 conselheiros com 15 conselheiras. “Temos a igualdade de gênero nos analistas que acompanham as câmaras. Agora, é um desafio muito grande comandar o Crea, assim como divido com as demais presidentes. As mulheres têm um perfil diferente na questão do acolher. Ela olha para os problemas, os piores abacaxis, de uma maneira diferente. Isso não é mérito nosso, é da mulher. Vamos fazer valer o lugar que estamos ocupando. Se alguém quiser dar algum recado diferente, a gente tem cada uma o seu jeito de dar também o seu recado diferente. Eles e elas vão entender. E temos também esse preconceito da ala feminina. Mas nós estamos acostumadas com isso, senão a gente não chegaria aqui”, disse, acreditando que “ninguém faz a construção de nada sozinho”, disponibilizando-se a colaborar com essa troca de ideias mais vezes e considerando-se honrada de representar o Colégio de Presidentes no Comitê Gestor do Programa Mulher.

Anfitriã do evento, a engenheira civil Rosa Tenório defendeu a abertura de espaços para a participação das mulheres no Sistema

Primeiras marcas e programação do Crea-AL
Na sequência, pegando o gancho da fala da presidente Fátima Có, a alagoana Rosa Tenório defendeu também que a vida profissional começa na faculdade. “A gente deixa marca quando é estudante, no estágio. E essas são as primeiras portas que se abrem para a gente na vida profissional. Tenho certeza de que, cada vez mais, as mulheres vão entrar por essas portas e janelas. E se não derem, a gente abre também esses espaços. Esse é o nosso perfil da mulher, da mãe, da esposa”, disse, desejando um pronto encontro pessoal entre todas e agradecendo a participação na audiência.

Rosa informou ainda que, nas próximas terças-feiras, o Crea-AL receberá a secretária executiva do Comitê do Programa Mulher, gerente de Relacionamento Institucional do Confea, eng. eletric. Fabyola Resende (dia 23), e a primeira ministra de Direitos Humanos do país, ex-procuradora do Estado de Alagoas, Solange Bentes Jurema; a presidente da Comissão Especial da Mulher da OAB-AL, Caroline Leahy; e a comandante da Patrulha Maria da Penha de Alagoas, major Danielli Assunção, em debate com o tema “Vulnerabilidade da Mulher na Sociedade” (dia 30).

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Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea