Por CREA-RN em 23/02/2017 às 09:58
“Estamos de acordo com tudo isso?”. Com esse questionamento, o presidente José Tadeu da Silva argumentou para os colegiados consultivos do Sistema a motivação para a ênfase com que o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) vem se posicionando contra a linha de investimentos adotada pela Petrobras em seu último leilão para a conclusão do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A fala foi apresentada ao Colégio de Presidentes (CP) e ao Colégio de Entidades Nacionais (Cden), na tarde desta terça (21), durante o segundo dia do VI Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, em Brasília.
O posicionamento do Confea foi recentemente apresentado à Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, na Câmara dos Deputados, e à Casa Civil da Presidência da República, em reunião com o ministro Eliseu Padilha, que participou da abertura do evento. “A Petrobras colocou que apenas 20 empresas estrangeiras, sem qualquer vínculo com o país, poderiam participar deste processo, o que não concordamos porque isso destinará 2 bilhões de reais, do BNDES, para engenheiros de fora, o que poderá aumentar o desemprego dos engenheiros brasileiros”, comentou.