Crea-RN adotará medidas para garantir o pleno exercício dos profissionais do Sistema

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Por CREA-RN em 17/10/2019 às 04:12

A presidente do CREA-RN, a engenheira Ana Adalgisa Dias Paulino, recebeu representantes da Associação Norte-Riograndense de Engenheiros Agrônomos, da Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca e do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos do RN para discutir ações contra a restrição da atuação de alguns profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua por parte de outros conselhos. “Não aceitaremos qualquer atuação, por outros órgãos, que configure reserva de mercado no sentido de impedir que tais profissionais figurem como responsáveis técnicos nas atividades que são garantidas por lei aos profissionais do Sistema”, garantiu a presidente.
O Crea-RN adotará todas as medidas necessárias para garantir o pleno exercício das atividades dos engenheiros agrônomos, de pesca, de alimentos, técnicos agropecuários e de outras modalidades com respaldo na legislação que prevê suas atribuições. “O setor jurídico irá, em conjunto com o IDIARN e o Sindicato dos Agrônomos, elaborar parecer para auxiliar os profissionais que possam ser prejudicados com a atividade irregular de outros conselhos”, informou o assessor jurídico do Crea, Murilo Mariz.
Para o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca, Elizeu Augusto de Brito, é um abuso do Conselho Federal de Medicina Veterinária e de seus regionais querer impor o profissional veterinário como sendo o único responsável técnico dos frigoríficos e da indústria pesqueira, infringindo a nossa legislação.
O representante do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos do RN, Manoel Neto, entende como cerceamento da atividade de profissionais da produção animal nas suas atribuições, legalmente constituídas, por agentes externos ao Crea-RN. “A Anea defenderá as atribuições dos engenheiros agrônomos em todas as instâncias”, disse o diretor da Associação Norte-Riograndense de Engenheiros Agrônomos, Auricélio Costa.
O Crea-RN está aberto ao diálogo com todos os órgãos e entidades, por entender que o desenvolvimento do Estado do RN depende da união de forças em defesa da sociedade no que diz respeito ao desempenho das suas atividades.